terça-feira, 19 de agosto de 2008

O poeta decide a tino seu destino...Elabora na hora o próprio mapa...Sabe de onde vem e pra quem vai o tapa...
Cartografia...Caligrafia...Sem guia nem doutor...Palavras lavradas no papel ou monitor...

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

ESTÃO DE OLHO EM VOCÊ

O homem é um animal "hipermidiado" enxerga até o impossível mas também é capturado. Circuito interno de segurança, câmera oculta, monitoramento, fotos por celular, espaço público, espaço privado, o preço da liberdade é uma infernal vigilância, no limite da tolerância. Nas ruas, pardais eletrônicos fotografam e multam infratores, painéis de propaganda luminosos oferecem e todos obedecem, ao menos a gente olha e no mínimo admira ou rejeita, a cabeça gira e a mente se estreita. Vivendo imerso e totalmente disperso pelo excesso de informação que desafia qualquer sinal de concentração, qualquer confronto é uma afronta ao conforto ao consumo e ao mundo sobrecarregado, mas se a corda arrebentar, esteja certo, será sempre do seu lado.

domingo, 17 de agosto de 2008

OIZAV O RES A MEV EUQ OO QUE VEM A SER O VAZIO

Poesia viva na veia nessa via oca vazia
A heresia incendeia no verso sem nexo complexo feito disco tocando ao reverso
Mas o que vem a ser o vazio
de um drama antidrama subliminar subatômico não-histriônico?
Será um operístico microfone trombone de ossos com olhos de megafone?
Alto falante sagaz andante de intrigantes lendas urbanas
que encerram partículas desconcertantes fugazes mundanas?
Ou será o todo relevante que conjuga subjuga e reduz reles criaturas a um emaranhado de espinhas dentes barbatanas e escamas?

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Pensar enlouquece Não pensar enfraquece

Os cinco sentidos serão blindados
Vendido é o fruto de vosso ventre

Você vai dançar na fronteira certeira
Entre a lei e a não lei a lei antilei
O primeiro astronauta a pisar em solo lunar
Voltou para a Terra foi morar nas montanhas
No espaço escuro sentiu-se feito mosca na teia à mercê das aranhas

terça-feira, 12 de agosto de 2008

Subliminar Subatômico

Anatomia da cidade...pega ali na frente...toma um ônibus lotado sempre assim de gente...dobra a esquina na ladeira...querem ver minha caveira...isso vai mudar...isso vai mudar...anatomia da cidade é hora de ir embora...você caminha em círculos e perde a hora...metrô...carro...ônibus...motocicleta...vumitão rala peito com meu pé de atleta...terceiro ponto ponto ponto e o piloto não para...ponto ponto ponto e o piloto não para...o cara corre corre corre corre corre e não para...piloto com cara de psicopata...quer porque quer as sardinhas na lata...desespero na roleta...na porta o aperto...não posso descer...nem posso falar...lá se foi então o meu celular...vou saltar pela janela...nem que quebre a costela...quebre a sua costela...quebre a sua janela...vai ser agora...agora...agora...

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Estradas & Bandeiras

Seja RETA ou CuRvA

CuRvA ou RETA

TorTuosa é a META

Se a VISÃO é TURVA incompleta

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Ano eleitoral...Em se tratando de política muitas são as perguntas e as poucas respostas podem soar enfadonhas...

Se a política é um produto

E a base é o luto
De que vale a garganta se nada mais espanta?
Palavras são palavras lavradas em vão
Menos papo menos papo e mais ação
Como desmantelar a teia da cadeia alimentar
na qual os oficiosos
estão a rapinar?
De que vale a garganta se nada mais espanta?
Palavras são palavras lavradas em vão
Menos papo menos papo e mais ação